sexta-feira, maio 29, 2009

Gaudí


Arquitecto espanhol. Forma-se em Barcelona, cidade onde se desenvolve quase toda a sua trajectória profissional. Homem profundamente religioso, entrega-se de corpo e alma aos seus projectos e criações arquitectónicas. Morre atropelado por um carro eléctrico.
Antonio Gaudí é criador de um estilo próprio, estilo onde é possível observar a fusão do neogótico com as sinuosidades da arte nova. Ao longo da sua fecunda carreira, vai afirmando a sua linguagem arquitectónica, caracterizada pelo uso livre e ágil dos estilos do passado. Assim, no Parque Güell há uma colunata dórica, na Casa Vicens, elementos hispano-árabes, etc. A sua primeira obra importante é a Casa Vicens. Nomeado arquitecto para a Sagrada Família, reformula o projecto anterior e realiza parte das obras: é uma obra arquitectónica inacabada. O seu esquema geral é gótico, ainda que empregue arcos parabólicos, curvas de sinuosidade orgânica e biológica e abundante ornamentação vegetal. A esta primeira época devem-se El Capricho, de Santander, o Palácio Güell, de Barcelona, o palácio episcopal de Astorga e outras construções. Na plenitude da sua maturidade projecta e constrói em Barcelona a Casa Milà («La Pedrera») e o Parque Güell, bem como a Casa Batlló. Uma das suas últimas obras, a cripta de Santa Coloma de Cervelló, é uma condensação das suas inovações estruturais e plásticas: a planta constitui uma reinterpretação dos modelos góticos, havendo colunas inclinadas que assumem o papel de arcobotantes; e, sobretudo, prevalece uma relação orgânica entre o interior e o exterior, conseguida mercê de originalíssimas soluções de problemas estruturais.

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