domingo, julho 26, 2009

Quem me dera ter asas

Se eu fosse um pássaro, neste momento voava, sem destino, rumo ao encontro de mim mesma.
Só hoje senti que o rumo a seguir levava para longe, todas as emoções e sentimentos que guardava genuinamente e espontaneamente dentro de mim.
Hoje, não consigo ser espontanea, e é por isso que estou triste; é por isso também que sei, que ficar aqui, não é o meu lugar.
E por mais que tente pensar e discernir, e meter a mão na cabeça, eu não consigo encontrar resposta para o que sinto em mim.
Não gosto de chorar, quem gosta?
Há certas coisas que não dão para apagar, passar a borracha pelikan e seguir em frente, sem tentar perceber o seu fundamento...
É complicado conviver, é complicado dar-se a alguém, e esperar que tudo seja perfeito como da tal primeira vez, em que tudo foi mágico....
Duas cabeças a pensar...dois corações a sentir...
É complicado demais, não devia ser, mas é.
Não sei o que vem a seguir, mas quero procurar.
Hoje deixei de tentar erguer os planos de sempre, aqueles que são para outro amanhã que há-de ser diferente,
Não quero levar o que dei, nem mesmo aquilo que é meu.
Hoje parece bastar um pouco de céu.

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