domingo, novembro 20, 2005

Apresentação do livro “Histórias e Morais”

Decorreu ontem, pelas 18h, na Casa Municipal da Cultura a apresentação da segunda edição do livro “Histórias e Morais” do professor, poeta e ficcionista, José António Franco.

A apresentação contou com a presença do próprio escritor, da editora "Pé de Página", e de um convidado de ambos que, dissertou acerca do conteúdo do livro em questão.

José António Franco, brindou os presentes com a leitura de alguns excertos da sua obra, enchendo a sala de um contagiante sentido de humor, tanto pela interpretação dos leitores, como pela leveza irónica das suas histórias.

Ao ler o livro, o leitor pode achar que se tratam de fábulas, contadas em pequeninas histórias com diálogo entre animais, algumas com duas linhas apenas, no entanto, a mensagem a ser transmitida é a de um mundo à beira da inteligibilidade; os textos são uma espécie de mundo virado para a ideia de caos; neste caso, a escrita tem a tarefa de nos colocar a nós, leitores, à beira desse caos, em que se vive de uma possibilidade que, ninguém sabe se vai ter.

É a ironia implícita em histórias de animais associados à pessoa humana, que faz com que a história adquira um sentido irónico, e até mesmo caricato que, faz soltar um belo sorriso, ou até memo uma gargalhada, ao ler a realidade de um mundo à beira do precipício.

No fim da apresentação, ficou a magia a pairar no ar de uma 3ªedição do livro “Histórias e Morais”.

Breve "Histórias e Morais"

Teve lugar este sábado, pelas 18h, na Casa Municipal da Cultura, a apresentação da 2ª edição do livro “Histórias e Morais”, da autoria de José António Franco.

A apresentação contou com a presença do escritor, da “Editora Pé de Página”, e de um convidado do autor.José Franco brindou os presentes com a leitura de alguns excertos da sua obra, enchendo a sala de um contagiante sentido de humor.

segunda-feira, novembro 14, 2005

À conversa com......

Helga Sardinha

Ex-jornalista e actual assessora de imprensa do Governo Civil de Coimbra, Helga Sardinha alerta, para a necessidade de fazer chegar o trabalho que se faz no Governo Civil, através da comunicação social.


O Governo Civil é bem mais do que o “tal sitio” onde se tiram passaportes, ele tem o poder de tutela de toda a área do distrito de Coimbra; quer isto dizer que, o Governo Civil está acima do governo central, pois exerce funções de polícia, tais como tomar previdência de licenças para actividades de várias espécies.

Compete ao Governador Civil de Coimbra, Henrique Fernandes, dar assistência a pessoas que tenham sofrido problemas, como por exemplo em sequência de acidentes como, cheias e incêndios, em que pessoas ficam sem casas, sem bens, é a partir do governo civil que essas pessoas podem ver os seus problemas resolvidos, é tudo coordenado a partir daqui, e canalizado para o governo central que, aprova as medidas a tomar pelo Governador; portanto, todos os assuntos que se prendem com segurança pública e com protecção civil, são resolvidos pelo Governador.

Para além das funções acima referidas, é também função do Governador Civil, promover o seu distrito, sempre que há um evento, como por exemplo uma feira a decorrer no distrito, uma exposição, actividades que se prendam com o interesse público, é o governador que dá a cara, e que inaugura tais actividades, para que estas, sejam conhecidas um pouco por todo o Portugal.


È aqui, que surge a importância da assessoria de imprensa, o Governo Civil tem um assessoria de imprensa, porque necessita, ela existe, para que as pessoas tenham conhecimento do que se faz, é importante para fazer chegar a todos o trabalho que é feito no Governo Civil através da comunicação social.


A comunicação Social não adivinha o que se passa no Governo Civil, tem de existir alguém que a informe, é aqui que entra o importantíssimo trabalho da assessora de imprensa, neste caso Helga Sardinha.Como assessora, Helga Sardinha tem a preocupação de ler todos os dias, tudo na comunicação Social, e por consequência dar conhecimento ao Governador Civil e ao Primeiro-Ministro dos assuntos mais importantes do dia, as suas tarefas vão ainda mais além, é também da sua competência organizar a agenda do Governador a par com um chefe e um adjunto da assessoria de imprensa.

Helga Sardinha refere também a importância de ter uma boa relação com a comunicação Social, estar sempre disponível e dar toda a informação possível, filtrar os contactos para que, sempre que a comunicação precisar de alguma informação, ter a liberdade e vontade de telefonar à assessora e não ao Governador.


O governo Civil, conta com algumas importantes empresas de informação com sede em Coimbra, dentro dessa lista encontram-se, o Diário das Províncias, um semanário local, o Público, Diário de Noticias, Jornal de Noticias, o Correio da Manhã e o Primeiro de Janeiro; o Expresso e o Independente aparecem apenas quando há algum assunto de relevada importância Nacional.

Helga Sardinha aponta para a importância da Agência Lusa, também com sede em Coimbra, pois esta Agência é o primeiro caminho para que a informação percorra todo o país.No que diz respeito à informação radiofónica, com sede em Coimbra, encontram-se a TSF, a Antena 1 e a Renascença; Coimbra conta também com Rádios locais como a, rádio da Beira Litoral, Rádio Regional do Centro e a Rádio Clube Português.

No que toca à informação televisiva, Coimbra tem as três televisões portuguesas com sede local, equipa e com viaturas.

Para o Governo Civil de Coimbra duas das mais importantes empresas de informação são, sem dúvida alguma, o Diário de Coimbra e o Diário das Beiras. Como são jornais locais, chegam mais facilmente ao cidadão do distrito de Coimbra, “ São peças fulcrais no nosso trabalho. Interessa ao Governo Civil chegar ao cidadão de Coimbra, e são estes jornais que entram diariamente nas casas das pessoas”, remata Helga Sardinha.

segunda-feira, novembro 07, 2005

Bombeiro diz adeus à vida

Franquelim José Henriques Gonçalves, de 31 anos, casado, acabou por falecer na passada sexta-feira, pelas 19h no Hospital da Universidade de Coimbra, onde se encontrava internado desde 3 de Setembro.

Franquelim, bombeiro de alma e coração, era funcionário da Câmara Municipal da Lousã, servia voluntariamente a corporação local de bombeiros e, foi no exercício, voluntário, das suas funções que, a 3 de Setembro foi cercado pelas chamas de um fogo que deflagrou na serra da Lousã; sendo atingido pelas chamas em cerca de 50% do corpo, incluindo o rosto e órgãos internos.Manteve-se agarrado à vida com o auxilio de ventilação artificial durante dois meses.

Não chegou a força das máquinas nem o amor à vida, para que Franquelim resistisse; a luta que travava há cerca de dois meses fez com que o seu corpo abandonasse o mundo dos vivos, e nos deixasse a todos nós o grande exemplo de coragem e altruísmo.

Franquelim foi sepultado ontem, no cemitério local da Lousã, o seu corpo esteve em câmara ardente no Quartel dos Bombeiros Municipais da Lousã até à hora do Funeral.

Os incêndios florestais provocaram a morte de 12 Bombeiros este ano.Um por todos, e todos por um, talvez seja esse o lema, de quem voluntariamente, agarra a vida dos outros como se, só da sua própria vida se tratasse.

quarta-feira, novembro 02, 2005

Galeria Almedina recebe exposição de Mosaicos Marinhos no Algarve Romano, Milreu e Faro


A galeria Almedina iniciou a 29 de Outubro, a exposição de mosaicos marinhos no Algarve Romano, apresentando assim um conjunto de trinta painéis de fotografias da autoria da francesa Janine Lancha, responsável pela missão Luso – Francesa de “Mosaicos do sul de Portugal”.

Os mosaicos em exposição na galeria Almedina são do Algarve, são o concretizar do projecto “Corpus do mosaico”, concebido pela autora do material exposto, Janine Lancha.

No passado domingo, 30 de Outubro, teve lugar na Galeria Almedina a inauguração da exposição de mosaicos marinhos no Algarve Romano.A abertura da exposição ao público, contou com a presença da autora, bem como a presença de Mário Nunes, Vereador da Câmara Municipal de Coimbra (CMC).

Mário Nunes afiançou que a CMC estará sempre disposta para receber este tipo de eventos: “A CMC aceitou, desde a primeira hora que ela aqui viesse”, afirmou o Vereador da Cultura.

Esta exposição dá a oportunidade ao visitante de, admirar mais profundamente a produção de um atelier itinerante de mosaicos vindos da África Romana, que decoram a parede externa do pódio do templo que pertence à vila de Milreu, bem como o pavimento de uma galeria do Peristilo da residência, na mesma vila.

O Cherne, o Robalo, a Dourada, a Lula, o Ouriço, o Mexilhão e o Golfinho, são algumas das espécies ilustradas nesta exposição.

A organização ficou ao encargo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), ao departamento da cultura e ao Museu Monográfico de Conímbriga; contou com o apoio do Museu arqueológico Municipal de Faro, do Ministério dos negócios estrangeiros de França, bem como, do Museu Nacional de arte Romana de Meride, em Espanha.

A exposição ficará nas paredes da Galeria Almedina até 20 de Novembro.